Observando o comportamento das pessoas nós podemos estranhar como elas reagem diante de certos fatos corriqueiros que, para nós, são muito claros em seu significado.
Isso nos leva a necessidade de aprendermos a ouvir sem tirar conclusões imediatas e portanto incorrer em erro pela nossa precipitação.
Logo, o observador atento percebe que, pessoas diferentes reagem e agem de forma diferente ante os mesmos fatos objetivos ou colocações verbais.
As palavras tem pesos diferentes para cada um de nós.
Ou seja, aprendemos que cada pessoa é um mundo à parte, em face de sua carga genética bem como pelas circunstâncias em que se deu a formação de sua personalidade, especialmente em função do ambiente em que viveu.
Compreender essa realidade comportamental e levar o paciente a tirar as próprias conclusões, e decidir por si próprio, sobre o que deve ser entendido e feito; esse é o papel do Psicanalista.
Trabalho lento feito através da experiência de vida, embasamento teórico e técnico e, principalmente, através da empatia e “atenção flutuante” a tudo que o paciente diz. Essa é chave.
Luiz Torello
Psicanalista