Uma parede clara com uma estante de madeira com vários livros.

Gêneros textuais não-fictícios incluem várias categorias, como os diferentes tipos de textos jornalísticos, publicitários, artigos científicos etc. Dentre eles temos os pertencentes ao gênero literário não-ficcional, que propõe informar e/ou educar os leitores além de apenas os entreter, como os livros de autoajuda, dos diversos campos da ciência (humanas, exatas e biológicas), além de livros-reportagens. Outros segmentos presentes nesse gênero estão:

Biografia e Autobiografia

Ambos os gêneros apresentam um panorama da vida de alguma figura, famosa ou não, expondo as suas conquistas, um conjunto de relatos e relacionamentos para enfatizar a importância da sua história.
Para o caso da biografia, o narrador fica em terceira pessoa, sendo um pesquisador ou não. Dentro dessa categoria, as biografias são divididas em autorizadas, não-autorizadas, históricas e fictícias, no qual esta última é caracterizada pela descrição de um personagem fictício.
Já na autobiografia, quem relata e vivencia a história é o próprio narrador, apresentando a linguagem do texto em primeira pessoa. Pode ser fictício (seguindo o mesmo conceito da biografia fictícia) e estruturado em forma de diário, poema, música, carta, roteiro ou memória.

Crônica

Com grande marco na literatura brasileira, as pequenas prosas que relatam de maneira direta e simples os acontecimentos e eventos do cotidiano de forma cronológica compõem o que chamamos de crônica. São escritas em primeira ou terceira pessoa e de forma narrativa ou dissertativa.
As crônicas narrativas relatam um evento cotidiano e são compostas por um enredo, personagens, tempo e espaço. Podem ser articuladas em tons líricos, reflexivos e humorísticos.
Já a crônica dissertativa expõe o ponto de vista do autor sobre um tema, utilizando uma abordagem subjetiva e criativa mais leve, com a utilização de uma linguagem coloquial simples.

Ensaios

É um gênero textual discursivo argumentativo e expositivo, que expõe as opiniões do autor se baseando em reflexões, ideias e críticas pessoais do autor para apresentar uma conclusão original, podendo ser dividido em ensaios literários e ensaios acadêmicos.
Vale ressaltar que diferente da crônica dissertativa, o ensaio costuma ser mais objetivo, além de apresentar claramente o tema central discutido.
No caso de ensaios acadêmicos, é realizado o embasamento teórico complementado por opiniões e vivências individuais, que culminam em um texto de caráter informativo e linguagem culta.
Por outro lado, os ensaios literários apresentam uma reflexão subjetiva de temas que propõem a análise de obras literárias, até de conceitos filosóficos, sociais e culturais em uma linguagem retórica e coloquial, e que pode vir acompanhado de uma metáfora ou ironia.

Ilustração de um homem com uma máquina de escrever azul.

Dentro dos textos não fictícios, a literatura não-ficcional estrutura narrativas, introduz recursos literários e liberdade estilística de maneira criativa, além de promover ao leitor um conteúdo reflexivo utilizando, na maior parte das vezes, um evento ou um relato real, contribuindo com um novo conhecimento e propondo uma nova maneira de observar o mundo ao nosso redor.